Após a revolução industrial muitas empresas começaram a focar em produções de larga escala, tendo como objetivo padronizar a produção dos componentes e equipamentos para que fossem criados produtos iguais e de forma a trazer mais lucro para as linhas de produção.

Por conta desta demanda, outras indústrias surgiram para responder a essa necessidade de maquinários, de forma a atender as linhas produtivas com ferramentas que proporcionassem a produção de vários itens semelhantes rapidamente, otimizando todo o processo.

No artigo a seguir serão abordados alguns dados sobre pequenos sensores e demais peças que são muito comuns em diversas indústrias de forma a trazer mais eficácia na realização das tarefas e automatizar a produção.

Conversores de tensão: Para que servem?

Assim como em qualquer residência, a tensão que chega da rede de distribuição até as empresas é extremamente alta, necessitando de alguns dispositivos para realizar a disposição correta da tensão e da voltagem para os equipamentos elétricos dentro da indústrias. Normalmente, esses dispositivos trabalham com 110V e 220V.

Assim, a função principal do conversor de tensão é transformar essa voltagem extremamente alta por meio dos seus alternadores de rede (AC/DC – de rede contínua e alternada).

Desse modo, após a mudança da energia na rede, ele pode direcionar a corrente alterada para as tomadas que irão responder para os equipamentos eletroeletrônicos dentro daquela indústria.

Além desse procedimento extremamente eficiente, os conversores são peças essenciais para que uma corrente errada não chegue aos equipamentos, o que poderia causar prejuízos com a queima do aparelho ou dano a alguma peça.

Conversores CC

Além desse modelo padrão de conversor (AC/DC) existem outros modelos que são muito usuais em indústrias, como o conversor CC (Corrente Contínua) que tem como principal função não alterar a tensão em si, mas só a frequência que a rede elétrica se perpetua após esse equipamento.

É um dispositivo mais específico que deve ser utilizado para fornecer energia a equipamentos que necessitem de uma voltagem mais específica. Este equipamento normalmente trabalha com:

  • 12Vcc;

  • 24Vcc;

  • 48Vcc;

  • 72Vcc;

  • 125Vcc;

  • 220Vcc.

Há ainda modelos que apresentam múltiplas entradas e/ou saídas e composição física com outros componentes (metais ou plásticos) para otimizar ainda mais a função.

A escolha do material correto dependerá muito do direcionamento da indústria e na escolha de quais equipamentos o ramo irá operar. É recomendado a consultoria com especialistas para escolher o equipamento que melhor irá se adequar as suas demandas.

Sensores comuns em indústrias

Outros dispositivos que são muito comuns nas indústrias são os sensores, pois eles ajudam maquinários pesados a operarem corretamente além de identificar possíveis falhas e movimentos inadequados.

Entre os sensores mais comuns é possível destacar os modelos magnéticos e o indutivo. Confira nos tópicos a seguir mais informações sobre eles:

1. Sensor magnético

O sensor magnético funciona, como o nome sugere, a partir da identificação de campos magnéticos.

Desse modo, quando os campos se aproximam do equipamento eles acionam uma pequena chave que, por conta da força magnética, se desloca dentro do equipamento.

Com isso, é possível realizar a abertura de uma chave que permite a passagem de uma corrente elétrica que realiza o comando para o software gerencial informando a presença de algo.

Normalmente a aplicação mais comum são em botões de liga/desliga para iniciar ou interromper o funcionamento do equipamento em caso de aproximação ou distanciamento de algum item ou pessoa.

2. Sensor indutivo

Atualmente os sensores indutivos são os mais populares, principalmente pela sua relação custo-benefício. De modo geral, esse equipamento requer pouca manutenção e apresenta muita resistência.

Como o nome sugere, este dispositivo trabalha por meio da indução, sendo que existe um sistema que conta com um oscilador e uma bobina para gerar esse campo indutivo.

Assim, quando algum dispositivo entra neste campo e se aproxima por uma distância pré-configurada, o sensor emite uma descarga elétrica que afetará o sistema aplicando alguma função também pré-configurada.

Focando na segurança: iluminação e emergência

Além dos dispositivos abordados nos tópicos anteriores, é preciso ter um foco maior na segurança dentro de qualquer indústria.

Normalmente em ambientes empresariais o trabalho perdura por dias sem cessar (muitas indústrias tem produção 24 horas) e, por conta disto, a iluminação é um quesito que, além de aumentar produtividade, ajuda na segurança.

O mais recomendado é utilizar a luminária industrial e é possível destacar diversos motivos para isso, como a economia, pois esse tipo de luminária normalmente conta com um entorno que reverbera a luz, aumentando a eficácia da lâmpada, sem dizer que são mais potentes sem aumentar o gasto.

Outro item necessário nesses ambiente é o botão de emergência.

Isso porque as indústrias utilizam diversos tipos de maquinários pesados para realizar corte, soldagem, colagem e outros tipos de funções.

Assim, o botão de emergência se torna essencial nestes tipos de dispositivos pois o acionamento dele interrompe abruptamente a função daquele maquinário, algo que em momentos emergenciais pode evitar graves acidentes.